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sábado, 18 de outubro de 2014

RELATÓRIO DA SÉRIE BÍBLICA JOSÉ DO EGITO








BRUNO SCHWABENLAND RAMOS
R.A 1157626
CONVALIDAÇÃO EM TEOLOGIA- CLARENTIANO








VITÓRIA –ES
2014
1.   INTRODUÇÃO
Em uma visão geral foi mostrada a história do patriarca Jacó que carrega a identidade em seu nome de enganador, por defraudar o irmão Esaú por causa da primogenitura e roubando a benção que o pai Isaque daria ao filho mais velho. Ao fugir da fúria de Esaú foi a casa de Labão e o filho protegido da mãe, nunca mais viu a Rebeca, pois esta morreu logo após a partida do filho Jacó para Harã.
Na regra do retorno fora enganado pelo tio Labão, por isso trabalhou 14 anos para ter a mulher amada, em terra estrangeira prosperou de tal forma que não podia conviver com a família do tio, então pela madrugada pegou as duas esposas Raquel e Lia, mas fugindo da face de Labão, porem este os alcançou, tendo um sonho fora dito que não podia amaldiçoar a Jacó.
Mas a jornada para Canaã estava cheio de perigos porque temia ser morto pelo irmão Esaú por ter enganado no passado, então dividiu a família em dois grupos, os criados com vários presentes, pois o encontro que tinha tudo para terminar em uma suposta tragédia, foi marcado pela reconciliação dos irmãos e viveram juntos por um tempo.
A série foi reprisada pela TV Record este ano, com uma boa qualidade cinematográfica, um dos locais desta filmagem foi o Deserto do Atacama no Chile. A qualidade da fotografia e do figurino transposta o telespectador para esta época antes de Cristo.
Após ser vendido como escravo pelos irmãos a um grupo de Ismaelitas, a série passou a ser dívida em dois eixos temáticos: a terra de Canaã focalizando a família de Israel que antes se chamava Jacó e a jornada de José na terra dos faraós de um simples escravo hebreu, para ser governador de confiança do homem mais poderoso do mundo antigo.

2.   O NASCIMENTO DE JOSÉ

Filho de Raquel a mulher amada de Jacó e por consequência recebia melhor atenção do que os outros irmãos, este se destacava por sua conduta responsável em detrimento aos dez irmãos que gostava de se embriagar com frequência com o vinho.  Segundo a direção de Walter Avancini procurou relatar o protagonista da série de um forma mais humanizada e por isso algumas adaptações ao enredo bíblico para dar sequência a história.
Ao fazer um balanço da família do patriarca pode se supor que criara mal os filhos, porque José recebia privilégios, com o tempo começou a despertar a inveja dos irmãos e sobre tudo de Simeon (retratado como vilão), pois estes não recebiam a atenção de Jacó.
Deus abençoava o filho amado do patriarca em tudo que fazia, uma das cenas mostra o início da alfabetização, embora os outros filhos não fossem letrados e demonstra habilidades matemáticas ao negociar com os mercadores na cidade. Começa a ter sonhas reveladores, por exemplo, ao sonhar com uma pomba se jogando do precipício, este é o sinal para salvar a irmã Dinah que tentava suicídio, por causa da decepção com os irmãos em ter matado o povo da cidade de Siquen, pois o príncipe da cidade havia tomado a força para ter relações sexuais com Dinah, mas fingindo proposta de paz, os irmãos pedem que os homens da cidade sejam circuncidados, neste período de recuperação os homens da  cidade são mortos a fio de espada e tem a localidade incendida pelos filhos de Jacó.
Jose era o filho preferido e sendo invejado pelos irmãos pela atenção especial que recebia do pai. Vários sonhos proféticos tentava contar para os familiares que cada vez nutria um sentimento invejoso, além disso tinha a missão de supervisor os outros irmãos no trabalho do campo e passar o relatório na tenda em que se encontrava o chefe da família, com isso provocando grande rivalidade. Certa vez relatou outro sonho que estava em um campo na época da colheita de trigo, mas o feixe de José se destacou e dos irmãos se curvaram diante delem isso a rivalidade familiar aumentava.
Mas no lugar de Rúben que deveria ser honrado por ser o primogênito, a fim de, receber uma vestimenta especial, mas foi dado a José esta roupa colorida. Então o plano arquitetado pelo enciumado Simeon para findar com a vida daquele irmão, pois este tem sido considerado coo fruto de discórdia entre os outros, portanto enfurecidos rasgam-lhe a túnica e jogam-no em um poço vazio. Nem mesmo os gritos pedindo compaixão, não abre os olhos dos irmãos enfurecidos que desejavam matá-lo para se livrar do problema, para que, José tivesse a vida preservada, Judá (aquele que apareceria na genealogia de Cristo) tem a ideia de vende-lo como escravo a um grupo de ismaelitas que estavam indo ao país dos faraós.
A fim de preparar o cenário da suposta morte do filho amado do chefe do clã, a túnica é rasgada e banhada em sangue de um animal selvagem que teria supostamente comido o irmão mais novo e por isso Jacó entra em depressão por um tempo.

3.   JOSÉ É LEVADO PARA O EGITO

Fora levado por uma terra longínqua de Canaã, para ser vendido no mercado de escravos, ao tentar fugir do mercador e recebe ajuda da futura esposa Azenate que seria iniciada coo sacerdotisa do deus Seti na cidade de Avares. No mercado de escravo conhece o capitão da guarda real Potifar, que é convencido pelo mercador a compra-lo e tem um tratamento hostil ao chegar na casa de seu novo senhor, sendo chicoteado por Hapu, servo responsável pelas questões da casa do Capitão. Mas em uma cena em que o faraó aparece na rua o povo tem o deve de se curvar diante do “Senhor das Duas Terras” que era considerado um deus encarnado, mas José permanecendo fiel ao Deus que aprendera na terra de Canaã com o pai, resolvendo não se curvar, portanto é duramente chicoteado por Hapu, ao ver a cena Azenate bate com o vaso na sua cabeça, deixando-o desacordado.
Hapu ao chegar à casa de Potifar temendo pela própria vida, não consegue explicar a suposta fuga do escravo estrangeiro, então José aparece ao capitão e vendo a lealdade do servo hebreu permitindo que cultue o Deus que desejasse. Tudo em que fazia era abençoado, por isso Hapu perdeu o título de administrador da casa do capitão da guarda real e transferiu para o hebreu este título, despertando o ódio do servo egípcio. Fora dito que poderia controlar toda a casa do seu senhor,  menos a esposa Sathi, embora a bíbia não forneça o nome, mas é provável que tenha sido uma mulher muito bonita, na série é retratada como compulsiva sexual e neste tempo já havia aprendido as letras e a mitologia egípcia com  o escriba Mitri que anos mais tarde viraria braço direito do futuro governador.
Depois de sair da adolescência começa a desperta a luxuria de Sathi, mas renega o desejo carnal que sentia pela bela mulher, pois deseja seduzi-lo de qualquer forma e por isso pede ajuda aos deuses, mas aproveitando que o marido está ocupado no palácio real, tenta ir para a cama com o jovem hebreu, entretanto negando o desejo de homem, se mantem fiel ao Deus dos hebreus e ao seu senhor Potifar. Não consegue convencê-lo a manter relações sexuais, com raiva de ser rejeitada simula um estupro e o capitão da guarda o lança da prisão por causa da honra da mulher amada. Ainda neste período Azenate abandonaria o sacerdócio ao deus Setti pelo amor que sentia por José desde a primeira vez que se conheceram, este ato despertou a ira do pai que era um respeitado sacerdote e do próprio faraó com medo do castigo do deus do caos (representado por Setti) lançaria em todo o Egito.

4.   JOSÉ É LEVADO A CATEGORIA DE GOVERNADOR POR INTERPRETAR OS SONHOS DO SOBERNADO

Foi levado a prisão por causa do suposto estupro contra   Sathi (mulher do capitão). O cárcere era insalubre, ao chegar a prisão José fora maltratado pelo carcereiro-mor, mas fora feito uma proposta de liberdade de que se adorasse ao deus Setti o hebreu ganharia a liberdade, mas preferiu manter-se fiel ao seu Deus, embora o carcereiro responsável não entendesse. O mercador que havia vendido José foi lançado na mesma prisão e comandando uma rebelião para fugir, entretanto o hebreu decide a cumprir a pena confiando que Deus o libertaria daquela situação. Então o responsável pelo estabelecimento penal é ferido, mas José cuida dos ferimentos e organizar a vida naquele presídio, por isso ganha a amizade do chefe dos carcereiros.

Na terra de Canaã vários conflitos na casa de Israel e os irmãos conseguiram esconder do pai o que fizeram a anos, embora o assunto José viesse a conversa algumas vezes. Experimentando a dor da perda Judá precisa conviver com a morte dos seus dois filhos e supostamente Tamar é rotulada como mulher amaldiçoada, mas no leito de morte a esposa de Judá peça que ele jure que não daria o filho mais novo em casamento a esta mulher.
Certo tempo depois Tamar tendo a negativa que teria o filho mais novo de Judá para continuar a descendência da família, neste cenário a mulher viúva e sem filho era rotulada como desgraçada. Entretanto se fingindo de prostituta no caminho seduz a Judá pedindo –lhe o cajado como pagamento, no acampamento a barriga de Tamar começa a crescer, no suposto ato de moralidade ameaça a queimá-la na fogueira e desesperada para preservar a vida apresenta os objetos que Judá havia deixado pelo programa oferecido e este reconhece o próprio erro, tendo dois filhos tempo depois.
Ainda no Egito os dois funcionários do faraó haviam pecado contra o soberano e na série o padeiro tinha deixa pedras nos pães que seria servido e o copeiro uma mosca no vinho. Mas o faraó se indignou muito e mandou para a prisão, tiveram ambos um sonho estranho que fora interpretado por José, no aniversário de faraó (nos três dias da interpretação), o padeiro fora executado e o copeiro teve o cargo restaurado voltando a servir o Hórus Vivo.
O faraó teve um sonho aterrorizante com as vacas horripilalntes comendo as vacas gordas (nunca viu tal coisa em todo o Egito) e as espigas boas sendo devoradas pelas as espigas secas. Ficara perturbado com o sonho convocou o pai de Azenate sacerdote chefe para que a luz do deus Setti trouxesse a verdadeira interpretação, mas o copeiro vendo a falta de paz do faraó, contou ao soberano a precisão dos sonhos descritos por José na prisão.
Foi ordenado que Potifar buscasse o antigo servo na prisão para que fosse trazido diante do Senhor das Duas Terras, numa posição de não se curvar diante do soberano, mas este o contou como fora o sonho que o perturbava, mas José colocou o crédito no Deus dos hebreus pela resposta e o sonho era um só se tratando de um período de sete anos de boa fartura e de uma terrível seca.
Então no posto o anel que estava no dedo de faraó e foi anunciado que todo o Egito deveria se curvar a José e apenas no trono o soberano seria maior do que ele e foi lhe dado um novo nome: Zafenate Paneia (aquele que dá a vida), por intermédio da esposa real foi dado Azenate por mulher.
Como administrador dos suprimentos alimentares de todo o Egito, ao chegar no período de seca, povos de todos os cantos do mundo conhecido vão a terra dos faraós em busca de pão. Entretanto ao ver que os irmãos se curvaram diante dele em referência ao sonho que tivera em Canaã, várias lembranças de pedindo socorro no poço, então os lança na prisão. Convencido por Azenate que deixasse os irmão partir, mas ordena que um fosse deixado como garantia para que Benjamim fosse trazido e Simeon fora escolhido. O irmão mais novo fora trazido então ordenada a Mitri que prepare um almoço e coloca-os por ordem de nascimento, depois ordenar que seja colocado a taça de prata no saco de mantimentos do mais novo e quem estivesse com a taça seria escravo no Egito, José fizera isto para testar se os irmãos haviam mudado e depois se apresenta, neste contexto a bondade e o perdão os deixaram constrangidos.
José decide honrar os irmãos com túnicas especiais e pede para contar a Jacó que vive no Egito na posição de governador, os 10 irmãos tem a chance de se redimir pelo que fizeram no passado, além do perdão conseguido na terra dos faraós, mas o patriarca resolve fazer o mesmo por outros filhos, prometendo não haver mais contendas e segredos entre eles.


Referencias

José do Egito.  Rede Record. Reprisado em 2014

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