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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ATIVIDADES PARA CERTIFICAÇÃO

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Impress - turismo em Vila Velha-ES

Vídeo tutorial do Game Editor




 Animação G-compris


Tutorial Como criar uma animação e salvar em gif usando Stykz

VideoAula Como usar o STYKZ e complementos

Video tutoriais com Kdenlive 

 [Tutorial] Vetorizando no Inkscape

Tutorial Jogo de Damas

Jornal no Scribus parte 01

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Tutorial do hagáquê

 

 

domingo, 24 de junho de 2012


Saúde Pública: Gagueira e escola - publicado simultaneamente com o http://www.portalcuritibaonline.com/2012/06/saude-publica-e-escola-credito-da.html 



Foram feitas perguntas que apresentaremos abaixo com as respectivas respostas inclusas.

1. Quando descobriram que o filho tinha disfemia?
  • A família do indivíduo adulto respondeu que o filho começou a gaguejar com quase três anos de idade.

A segunda família disse que descobriu que a filha gaguejava aos dois anos e meio, quando ela começou a frequentar o maternal em uma escola particular.

2. Qual foi a primeira atitude que as famílias tomaram a respeito da descoberta da disfemia nos filhos?
  • A primeira família respondeu que a dificuldade de um especialista na época impossibilitou que ajudasse o filho, na verdade ela só buscou ajuda, quando ele tinha mais ou menos cinco anos.
  • A segunda família buscou tratamento de imediato. Assim que descobriu, marcou um especialista.

3. Qual foi a reação dos familiares, quando souberam do distúrbio na fala das crianças?
  • No início foi muito difícil, pois ele era o primeiro filho, primeiro neto, primeiro sobrinho, tudo que ele fazia era bonito, engraçadinho, achavam que era cisma que era coisa de criança mesmo. Ninguém aceitava a verdade. Ele era muito paparicado, e tanto pai, quanto os avos achavam que o tempo mudaria tudo.
  • A segunda família respondeu que obteve ajuda dos familiares, apesar de muitas duvidas.

    4Alguma vez buscaram tratamento de outra forma, que hoje julgam incorretas?

    • Ambas responderam que sim.

    Que tratamento foi esse?

    • Simpatias, curandeiros, igrejas, chá medicinais.

      As mães, das duas famílias, diante da pergunta riram, pois disseram que fizeram de tudo, todas as simpatias que lhe foram indicadas. A primeira mãe se empolgou e nos contou mais, ela relatou que a ensinaram molhar uma calça jeans, e que toda vez que o filho passava perto, ela o acertava nas pernas. A ensinaram a colocar pintinho para piar dentro da boca dele. Fez o filho tomar água em casca de ovo durante o mês de janeiro. O trancava no quarto, e dizia que ele só sairia quando falasse normal. Ela se diz arrependida, pois fez muitas coisas erradas para o tratamento.


    • 5. E no período escolar, como seu filho era tratado pelos colegas, educadores e amigos?

      • O filho da primeira família sofreu muito no período escolar, eu já não tinha paciência, era muito nervosa, e meu filho se tornou agressivo, ciumento. Os colegas zombavam dele, faziam brincadeiras de mau gosto, até sua cabeça eles colocavam no sanitário e davam descarga. A professora conversava muito com ele, mas não tinha conhecimento sobre como ajudar uma criança como meu filho, apesar de que ele não aceitava o tratamento, batia nas crianças, batia até no próprio irmão, ele tentava de tudo, para por culpa no irmão por seus atos, ele contratava colegas, para bater em seu irmão. Nessa época eu já havia levado meu filho a especialistas, elas haviam passado exercícios para que ele fizesse, mas ao invés de fazer os exercícios passados ele dormia, ou saia para rua, ele nunca aceitou tratamento. Eu não insisti, não tinha tempo, o pai nem ligava muito, nem ajudava, foi um período difícil, nessa época ainda aconteceu nossa separação, e nesse período, meu filho ficou rebelde, dependente, e até hoje, não consegue tomar decisões sozinho, tem medo. Eu já pensei em mudar de estado e deixá-lo aqui em nossa casa, mas ele não aceita, nem pensa em se casar para não assumir responsabilidades sozinho.

        • A filha da segunda família está aceitando bem o tratamento.

 
Crédito da imagem:

Saiba mais sobre a gagueira:

http://www.abragagueira.org.br/ - Associação Brasileira  de gagueira.

Documento especial disponível no youtube é Duro ser gago:

Atenção: esta pesquisa não substitui a ida do paciente ao especialista, apenas para tirar algumas dúvidas sobre este assunto.

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